Em minha
recente viagem à Itália, visitei lugares muito graciosos na Toscana. São
pequenos burgos * com casas de 3 ou 4 cômodos e que parece saírem de um conto
de fadas. Entenda como vivem essas pessoas nesses lugares e o que importa pra
elas!
Muito embora os
italianos guardem pertences de gerações anteriores, suas casas não são
entulhadas de coisas, pois eles mantêm o suficiente para o uso do dia-a-dia. É
muito comum ter uma varanda ou a escada com vasos de plantas e flores. A
paisagem é deslumbrante. O pôr-do-sol é sempre um espetáculo singular.
Dificilmente os
italianos saem para comer fora de casa. Aliás, para eles a alimentação é muito
importante, pois apreciam estar à mesa com amigos e familiares saboreando cada
prato – não é somente uma forma de nutrir o corpo, mas também a alma, valor que
os italianos não renunciam e é muito comum em pequenas cidades o comércio
fechar das 12h30 às 15h30 para o almoço.
É uma
identidade cultural cultivar a culinária italiana passada de uma geração para
outra. A importância desses momentos para a família italiana é refletida na
escolha dos produtos que preparam suas refeições, escolhendo produtos de origem
conhecida e que respeitem as normas de produção para preservar o ambiente e a
tradição.
No entanto, é
comum fazerem a ‘colazione’ (café da manhã) em bares - o tradicional é o café
expresso ou ‘machiatto’ (café com espuminha de leite) e um ‘cornetto’
(croissant recheado com creme).
Em minha
opinião, pessoas que moram em *burgos (pequenos vilarejos fortificados, construídos na era
Medieval) são minimalistas.
O que é Minimalismo?
A primeira
pesquisa no Google traz o conceito do Minimalismo como sendo um movimento artístico e cultural que
surgiu nos Estados Unidos no começo da década de 1960.
No entanto,
referindo-se à decoração da casa e à organização, com espaços
cada vez menores, em que caminhamos no sentido contrário do acúmulo de
coisas, o estilo minimalista vem conquistando adeptos pelo mundo.
Em meu ponto de
vista, ser minimalista é ter somente o essencial para viver bem. Nem mais e nem
menos.
Esta foi minha colaboração no grupo Minimalismo,do Linkedin. e onde,
neste momento em que escrevo, encontrei compartilhado um vídeo de Gustavo
Cerbasi que fala sobre Minimalismo nas Finanças.
Fiz uma pesquisa com amigos italianos para saber como se
sentem em relação à sua organização, e coletei algumas informações:
A organização é
fundamental.
Poucos têm problemas
com a organização de suas casas.
Dentre as poucas
dificuldades de se organizar, foram apontados: falta de tempo, perder o foco ou
não encontrar rapidamente algo que procuram.
Em algumas ocasiões,
quando sentem que se desorganizaram, alguns responderam que se tornam ansiosos
ou inseguros.
Para não se
desorganizarem, responderam que se organizam diariamente ou que tão logo usam
algo que tiraram de um lugar, retornam o objeto imediatamente de volta.
Foram unânimes em
responder que eles não têm compulsão por compras
Sobre o apego, para alguns é importante dar destino às coisas que já não querem mais.
Quanto a objetos fora
de uso, poucos responderam que se sentem inseguros por acharem que podem ser
úteis no futuro.
De 1 a 9 (sendo 1
organizado e 9 desorganizado), a média do nível de organização de suas casas
foi entre 1 e 2, ou seja, não se acham pessoas desorganizadas.
E, você, meu caro leitor, que tal responder às mesmas perguntas desta
pesquisa e me enviar? Posso sugerir algumas dicas, caso perceba que você tem
algum grau de dificuldade em lidar com a desorganização
ou até mesmo para diminuir a quantidade de pertences e viver
de forma mais simples.
1. O quanto é importante para você a
organização?
2. De 1 a 10 (sendo 1 mais baixo e 10
muito alto), qual o nível de desorganização em que se encontra?
3. Se você acha que está desorganizado,
qual é sua grande dificuldade para organizar o que está à tua volta?
4.
A desorganização prejudica sua vida? Sente culpa,
vergonha, falta de energia?
5.
Quais foram as tentativas de reduzir a desorganização?
6.
Você é viciado em informação, mantendo muitos
arquivos, documentos, jornais e livros que já leu?
7.
É viciado em compras?
8.
Acumula coisas que parecem ser inúteis ou sem valor?
9.
É difícil se libertar das coisas, mesmo que estejam
fora de uso?
Se souber de alguém que precisa de ajuda para a organização,
compartilhe esta postagem ou indique o site!
Meu forte abraço,
Yolanda
Hollaender
